Blog da Rede de Inovação no Setor Público

29 de dez. de 2016

Startups brasileiras que bombaram em 2016



Quando a gente fala que a crise é uma ótima oportunidade para inovar, não estamos brincando! Com toda a recessão que marcou 2016, alguns empreendimentos inovadores conseguiram crescer bastante, com destaque para as startups. 

Bruno Rondani, do Movimento 100 Open Startups, e que também participou da organização da Semana de Inovação em Gestão Pública promovida pelo MP, TCU e Enap em 2015, afirma: “A entrada das gigantes no ecossistema de startups ajudou os negócios a captarem mais recursos e a se financiarem, seja por meio de acelerações e investimentos ou pela compra de projetos. Por outro lado, o governo ficou de fora desse movimento. Faltou investimento público em 2016.” (Olha nós aí perdendo o bonde...)

Confira quais foram as startups que souberam aproveitar melhor os movimentos trazidos por 2016:

1. Contabilizei

Plataforma de contabilidade para micro e pequenas empresas que ajudou seus clientes a economizarem 25 milhões de reais neste ano.

2. Dr. Cuco

Aplicativo que permite receber lembretes de medicamentos para doenças como colesterol alto, diabetes e hipertensão, por exemplo.

3. Me Passa Aí

 Estudantes assinam o serviço e acessam videoaulas produzidas por alunos que se destacam.

4. Exact Sales

Software para gerar eficiência especificamente em vendas complexas que faturou 2,1 milhões de reais no primeiro semestre de 2016.

5. GuiaBolso

Aplicativo que exporta e categoriza automaticamente todos as receitas e despesas da conta bancária do cliente ajudou seus usuários a economizarem mais de 200 milhões de reais este ano.

6. In Loco Media

Desenvolveu uma tecnologia de geolocalização mais preciso que o GPS – útil principalmente em ambientes internos.

7. Love Mondays

Ajuda profissionais a conhecer 75.000 empresas e candidatar-se a vagas.

8. Méliuz (essa eu conheço e amooooo!)

A Méliuz é um programa de fidelidade que, em vez de dar pontos, devolve parte do seu dinheiro direto na conta.

9. Movile

Uma das maiores startups do Brasil, responsável por aplicativos como iFood e PlayKids. É o negócio mais cotado para se tornar o primeiro unicórnio brasileiro (negócios avaliados em um bilhão de dólares ou mais).

10. Nubank (Nós até já falamos dela no blog, leia o post

Cartão de crédito administrado totalmente online e sem taxa de administração. Provavelmente a startup mais popular de 2016.

Para ler a matéria completa, acesse a notícia.

16 de dez. de 2016

Vamos abrir a InovaGov?





É chegada a hora da nossa abertura para as demais esferas de governo, o setor privado, o setor acadêmico e o terceiro setor - afinal, precisamos dialogar com as diversas fontes de ideias e fazer a cultura da inovação crescer no setor público.

Com isso em mente, o Ministério do Planejamento, o Tribunal de Contas da União e o Conselho de Justiça Federal arregaçaram as mangas nos últimos meses e elaboraram uma primeira versão de nosso regulamento.

Esperamos, com esse documento, que todos se sintam motivados a inovar e à vontade para iniciar esse diálogo tão importante com os demais setores.

Em janeiro do ano que vem já pretendemos publicar o regulamento e passar a permitir a adesão desses novos atores. E viva a inovação aberta!

InovaGov nas manchetes!





Foram dez diferentes cenários para o final de 2018. Dez manchetes de revista sobre o sucesso e o fracasso da InovaGov - essa foi a forma que nós encontramos para pensar um pouco em nossas estratégias para os próximos dois anos. E o que saiu de medidas a serem tomadas e riscos a serem devidamente considerados foi bastante bacana e merece ser compartilhado.
Aqui vai, então!
 
Como ponto de partida, está claro: nós precisamos seguir nos integrando e envolvendo outras instituições e aí temos que falar em Governo inovador como um todo (todos os Poderes e todas as esferas), a iniciativa privada e as universidades como parceiras e, como centro de tudo, o cidadão. E por que tudo isso? Porque o cidadão precisa ser o foco de nossas ações e não deve receber soluções setorizadas e fragmentadas, ou informações dispersas em diversas plataformas. Porque, também, precisamos de parcerias (até mesmo com redes sociais) para obter dados e aplicativos de qualidade  e precisamos ver nossos objetivos convergidos. E como? Engajando equipes para esse trabalho, pensando em uma plataforma única para o cidadão e utilizando metodologias para desenvolver serviços inovadores focados no usuário.




Internamente, precisamos lidar com nossos gestores, buscando patrocínio nos níveis estratégicos para obter respaldo institucional e buscando formas de ampliar a autonomia (com responsabilização, é claro) - a ruptura de projetos por gestões personalistas certamente seria reduzida com essas conquistas, vocês não acham?



Sobre as Startups, surgiram excelentes ideias (que serão muito bem aproveitadas nas conversas entre a InovaGov e elas): monetizar os serviços públicos e os produtos, bem como facilitar investimentos anjo foram ideias que apareceram mais de uma vez.

Para envolver o cidadão, ampliar e baratear o acesso a serviços, e permitir o voto direto na aprovação de políticas públicas (usando o blockchain para nos mantermos seguros) foram ótimas ideias que também surgiram. Trabalhar a comunicação com nosso público também é importante e surgiram ideias sobre como facilitar o acesso a informações públicas divulgadas, aumentar a comunicação de soluções desenvolvidas e facilitar o acesso digital do cidadão.



E, como não poderia deixar de ser, precisamos lidar com alguns panos de fundo...

A cultura organizacional do setor público é uma das principais motivações para a existência da InovaGov, já que inovação é algo bastante estranho a quem, por muito tempo, precisou zelar pela estabilidade e controle de suas ações. Como consequência, para inovar, precisamos combater o insulamento burocrático, os excessos procedimentais e a resistência à mudança. Especificamente quando falamos em abrir os dados do governo - o que nos aproxima do cidadão e facilita o trabalho social por parte das startups - surge uma resistência dos órgãos, vista como medo da perda de poder e falta de compromisso. Outras ideias para continuar esse trabalho rumo a uma cultura organizacional mais inovadora foram trabalhar a confusão que existe entre inovação e a pura aplicação de tecnologia, a tendência a querer "guardar" ideias para que não sejam "roubadas" e a busca por um ideal que nunca chega. 

Como resultado de uma cultura mais inovadora espera-se que as soluções do governo sejam experimentadas e validadas pelo cidadão antes de colocadas na rua, tornando-se menos complexas e mais próximas a suas necessidades (olha aí aquela outra ideia de criar mais laboratórios de inovação no governo!). Em suma, plagiando a fala de um colega, "o governo entender que a sociedade civil organizada é mais poderosa do que ele mesmo".





E como falar em aproximação do setor privado sem tratar da Lei nº 8.666, a famosa lei de contratações, tão cheia de restrições? Como sugestões, apareceram (mais de uma vez) a criação de um banco de especificação de produtos e preços do Governo federal, possibilitação da compra de inovação e percepção de que o retorno para o cidadão é mais relevante do que custo do investimento. Aliás, fica a dica para conhecer um pouco sobre como a nova versão da lei, já aprovada pelo Senado Federal, vem tratando a figura do Diálogo Competitivo!
Alguns riscos (ou seriam oportunidades para justificar a inovação no setor público?) também foram mapeados, como as restrições orçamentárias, a crise econômica e a conjuntura instável.




É isso, pessoal! Viram como temos muitas ideias para intervenção, né?!
Ano que vem, temos muita massa para colocar as mãos! ;)

15 de dez. de 2016

Sobre aquelas revistas...


Você que participou da Oficina de hoje deve (esperamos) estar pensando "nossa... quanta criatividade desse pessoal para pensar essas manchetes sobre a InovaGov". 
Mas será que nenhuma delas lhe pareceu familiar? 

Chegou o momento, enfim, de publicar quais as expectativas positivas e negativas foram reveladas pelos membros da Rede em pesquisa realizada em outubro (lembra que ficou prometido aqui que usaríamos as informações para nosso encontro?)!

Lembrando que foram trinta respostas, advindas de 18 instituições diferentes (47% do total que compõe a InovaGov). 

Ficamos muito felizes por perceber que os membros estão conseguindo usufruir de informações, metodologias, ferramentas e boas práticas compartilhadas! Bom também ver que muitos já conseguem obter apoio de outras instituições em suas empreitadas rumo à inovação. São objetivos da InovaGov que justificam sua existência!


Como nem tudo são flores, precisamos pensar também no que pode não estar funcionando muito bem (ainda) e aí o grande vencedor é a ausência de integração das bases de dados do governo, seguido da falta de apoio interno na instituição de trabalho, da falta de ações concretas de inovação nos órgãos e de "muita discussão e pouca ação". As ideias sobre como evitar que essas questões tomem conta da InovaGov você confere já, já, em um próximo post! ;)


1 de dez. de 2016

Seminário InovaTCU e InovaGov - Dia 15/12




Para aqueles que não sabem (ou se esqueceram), hoje completamos um ano desde o primeiro Seminário de Inovação em Gestão Pública, realizado pela equipe do INOVA em parceria com o TCU. 

E por que isso é importante? Porque foi lá mesmo, em conversas durante o seminário, que surgiu a ideia de criarmos a Rede InovaGov!

Então, para celebrarmos juntos esse aniversário e compartilharmos as experiências deste primeiro ano de funcionamento da Rede (e quase dois do Programa de Inovação do TCU), faremos um evento no próximo dia 15 de dezembro, das 10h às 18h, na nova sede do Instituto Serzedello Corrêa, localizada próxima ao CJF (veja no Google Maps).

Contamos com a presença de todos os atuais (e futuros) membros da Rede, assim como todos aqueles que se interessam em saber mais sobre inovação no setor público e contribuir para que ela aconteça cada vez mais!

Pedimos a todos que se inscrevam pelo site do TCU, para podermos ter registro dos interessados e facilitar novos contatos sobre o assunto (além de viabilizar a geração de certificados, para aqueles que necessitarem).

Para se inscrever, clique aqui e informe o código do evento INOVA2016 e o seu CPF. 


Segue abaixo a programação do evento.

Hora
Programação
9:30
Credenciamento e Café de Boas Vindas
10:00
Abertura
10:30
Nuvem cívica: resultados alcançados e visão de futuro
10:50
Premiação do Desafio de Aplicativos Cívicos
11:20
Lançamento do Desafio de Jogos Cívicos
11:40
Referencial Básico e Kit de Ferramentas do Programa InovaTCU
12:00
Intervalo para Almoço
14:30
Painel: O poder dos laboratórios e das equipes de inovação no setor público
Experiências do coLAB-i no fomento à inovação no Controle Externo
Experiências do CJF no fomento à inovação no Poder Judiciário
Experiências do G.Nova no fomento à inovação no Governo Federal
15:30
A inovação em rede: como começamos
16:15
Café na rede - onde estamos
16:45
Oficina: Extra! Extra! Notícias da rede de inovação
17:45
Encerramento


Importante: após o encerramento, estão todos convidados para uma Cantata de Natal com o Coral do TCU, seguida de coquetel de confraternização. Vamos todos brindar ao sucesso da InovaGov!

30 de nov. de 2016

Quer mais liberdade econômica? Bitcoin pode ser uma saída




Pra quem não sabe, Bitcoin é uma criptomoeda que não existe fisicamente, só na internet, e não é regulada pela governo (nem por ninguém)! É considerada muito segura, pois sua contabilidade é atestada por toda a rede, por meio do Blockchain. Meio complicado, né? Nós já falamos um pouco sobre Bitcoin neste post aqui. Lê lá que dá pra entender um pouco melhor.

Enfim, agora vamos falar de como o Bitcoin tem sido usado na prática, principalmente na América Latina, onde existe muito protecionismo. 

1) Contornando controles monetários
Bitcoin é uma alternativa à moeda do país. Na Venezuela, onde tem havido escassez de comida, as pessoas têm usado bitcoins para comprar comida em sites americanos como Walmart.com e Amazon. Por esse meio, o governo não tem como controlar a entrada e saída de dinheiro do país.

2) Contornando taxas e impostos
No Brasil paga-se 6,38% de IOF na compra de moedas estrangeiras ou em compras realizadas no exterior. Quando se usa Bitcoin, não há incidência de qualquer imposto. 

OBS: Não estou aqui defendendo a evasão fiscal, que se caracteriza pelo uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas. O uso do Bitcoin pode se caracterizar como elisão fiscal, que usa meios legais para diminuir o peso da carga tributária.

3) Eliminando a burocracia
Através do Blockchain é possível confirmar a veracidade de documentos como certidões de nascimento e outros sem a necessidade de cartórios. Isso facilita muito a vida de quem quer abrir uma empresa, etc.

Assista ao vídeo abaixo para ver mais exemplos e entender um pouco mais:                      



25 de nov. de 2016

Seminário Governança Digital, Tecnologia e Inovação



A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) realizará, no dia 29 de novembro, o Seminário Governança Digital, Tecnologia e Inovação. O evento será promovido em parceria com a Universidade de Georgetown, sediada em Washington (EUA), e com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), e conta com apoio da Microsoft.

O seminário tem como objetivo compartilhar as atuais estratégias de governança digital do governo brasileiro e discutir perspectivas do futuro das políticas públicas voltadas para o uso de tecnologia e fomento da inovação, no Brasil e no mundo.

Para ver a programação e realizar sua inscrição, acesse o site

24 de nov. de 2016

Já é quase dezembro, mas a inovação não pode esperar!



Essa semana os trabalhos estão a todo vapor! Thomas Prehn do MindLab, Dinamarca, está em Brasília empenhado em manter o ritmo da parceria com a Enap e Ministério do Planejamento. Além de vários momentos de trocas de experiências estão ocorrendo encontros para capacitação de colaboradores da Rede InovaGov. 

Estão sendo momentos de muito trabalho e descontração aprendendo sobre Design Thinking, métodos de pesquisa etnográfica, abordagens de empatia e colaboração. Além disso, já começamos a pensar quais serão os rumos da inovação no setor público para o próximo ano.


23 de nov. de 2016

MindLab em português? Tem sim, senhor!




Boas notícias pra quem não fala inglês e tem preguiça de usar o Google Tradutor: a página do MindLab agora conta com aba de Métodos em português. 

São abordados conteúdos como técnicas de "brainstorming", construção de cenários, personas, protótipos, oficinas e muito mais.

Confira no site! Tem até fotos de nossos colegas da Enap! :)





21 de nov. de 2016

Uma luz para diminuir a nossa conta de energia


Faz muito tempo que o sistema de leitura e cobrança dos custos de energia nas residências brasileiras é a mesma: um funcionário que vai de casa em casa todo mês para ler os números indicados no medidor de luz, uma espécie de relógio de conta giros e que, na maioria dos lares brasileiros, possui uma mesma tecnologia há mais de trinta anos. A questão importante dessa lacuna tecnológica é que, para o consumidor final, é quase impossível fazer um gerenciamento diário de seu consumo. E também não há indicação de quais os horários e equipamentos em que há maior gasto, já que essa espécie de medidor não está habilitado para tal funcionalidade.
Essa falta de conexão direta com a concessionária de energia também impede o monitoramento da rede de energia em tempo real, como ter a capacidade de identificar com mais rapidez qualquer caso de interrupção, falha de abastecimento ou picos de luz, sem ter que obrigar o consumidor a alertá-la toda vez que falta energia na sua residência.
Realmente já é hora de melhorar esse sistema. É nesse sentido que está caminhando o incremento tecnológico na gestão do fornecimento de energia chamado de Redes Elétricas Inteligentes (REI) ou “smart grids”. Estas trazem uma nova arquitetura de distribuição de energia, mais segura e inteligente, em que o fluxo de energia se dá de forma bidirecional.
Além disso, uma rede elétrica inteligente permite uma maior integração entre as fontes que produzem energia. Isso significaria que, por exemplo, a energia produzida pelos consumidores, a exemplo dos painéis solares de uso doméstico, poderá ser utilizada não só para fornecer energia para aquela residência, mas também para a rede como um todo. O consumidor então poderá ser remunerado por isso.
O governo brasileiro está de olho nas vantagens dessa nova tecnologia. Em 2013, na 6ª convocatória do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou uma proposta de ação com a intenção de conhecer e trocar experiências com a Comunidade Europeia sobre as várias tecnologias e metodologias de aplicação que envolvem as REI.
Em 2014, durante a 7ª convocatória dos Diálogos Setoriais, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deu continuidade ao projeto com uma proposta de ação de mapeamento de empresas, universidades e laboratórios de pesquisa com potencial para firmar projetos de cooperação com o Brasil no desenvolvimento e produção de novas tecnologias ligadas às REI. Já em 2015, na 8ª convocatória, foi a vez de conhecer a regulação de REI na Europa. “A legislação, quanto mais harmônica entre Brasil e Europa, mais pode haver o fluxo de conhecimento, produtos, empresas e tecnologias entre os países”, explica Eduardo Soriano, Coordenador Geral de Tecnologias Setoriais do MCTIC.
Além de duas edições de um evento internacional sobre Smart Grids com um público de estudiosos, empresas e especialistas de diversos países do mundo, incluídos países de fora da Europa e da América do Sul, as ações também permitiram a elaboração de documentos por peritos contratados. Um deles se tornou referência da Diretoria de Regulação da ELETROBRAS, grupo responsável pela geração de boa parte da energia do País. O segundo estudo, finalizado em agosto de 2016, visa subsidiar as tomadas de decisões relacionadas à Regulação das REI no Brasil.
A partir desses documentos e das missões realizadas, estão sendo elaboradas, no âmbito de um Grupo de Trabalho que envolve, entre outras instituições, o MCTIC, o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica, legislações e outros normativos que vão regular as redes inteligentes brasileiras. E com todo o trabalho que já vem sendo desenvolvido e que já está sendo implementado em algumas cidades no Brasil, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, não vai demorar muito para que os medidores digitais e essa nova interligação inteligente chegue a todas as casas brasileiras. É uma ação dos Diálogos Setoriais voltada para melhorar o dia a dia da população, contribuir para a melhoria e maior eficiência na gestão e entrega da energia elétrica e também propiciar uma produção e distribuição mais sustentável. 

18 de nov. de 2016

Crise econômica não é desculpa para parar de investir



"Seus clientes nunca serão mais felizes que seus funcionários." Essa é a máxima do pesquisador Tom Peters, guru de gestão que já trabalhou na McKinsey e no Pentágono e hoje lidera sua própria consultoria na Califórnia. 

Para ele, a atual crise econômica não é desculpa para as empresas pararem de investir no treinamento e desenvolvimento da equipe, pois a empresa que não valoriza e investe em seus funcionários não será capaz de entregar os melhores produtos ou serviços. 

"Gaste o seu dinheiro com treinamento. Estou pouco ligando para a sua situação financeira (risos). Isso é problema seu, não meu. Tem coisas que você pode cortar e outras não. Venda metade dos caminhões da sua frota, mas não corte o treinamento. Porque a longo prazo o treinamento vai te dar muito, muito retorno."

 Algo importante para refletirmos também no serviço público...

17 de nov. de 2016

Banco do Brasil instala laboratório no Vale do Silício



O BB acaba de consolidar o Laboratório Avançado Banco do Brasil (LABB) no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região que concentra milhares de empresas de tecnologia, com o objetivo de gerar inovações. Percebendo a existência desse ambiente cultural diferenciado, no qual muitas das principais empresas digitais do mundo foram gestadas e onde surgem startups a todo momento, o LABB surge para reforçar o posicionamento de inovação do BB, para assimilar e disseminar a cultura digital, identificar oportunidades para o Banco, descobrir startups em seu estágio inicial de operação, além de prospectar soluções em desenvolvimento por fintechs lá baseadas.

14 de nov. de 2016

1° Hackathon da Agência Nacional de Saúde Suplementar


Você não pode ficar de fora do 1° Hackathon da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)! A ideia é criar soluções úteis e inovadoras, aumentando a transparência na divulgação das informações públicas do setor relacionadas a planos de saúde.
O Hackathon é organizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em parceria com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a Abramge/RJ, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde). O evento será realizado em dezembro, no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 1º a 14 de novembro, por meio do preenchimento de formulário disponível no portal da ANS.
Os candidatos podem se inscrever individualmente ou em equipes formadas por no máximo cinco componentes. Os quatro primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro que vão de R$ 5 mil a R$ 15 mil em valores brutos. 
Confira mais informações aqui.

O Congresso do Futuro está chegando!




Nos dias 8 e 9 de dezembro será realizado pelo Senado Federal o  Congresso do Futuro: Democracia, Comunicação e Progresso no mundo digital e sustentável, no Auditório Antonio Carlos Magalhães – Interlegis (Senado Federal).
Dando continuidade à importante parceria do Instituto de Ciência Política da UnB com a Comissão Senado do Futuro, o evento contará com a participação de renomados líderes e pensadores mundiais para debater as grandes questões atuais que nortearão o desenvolvimento da sociedade que queremos amanhã.
Ressalta-se que, assim como os demais eventos realizados pelo Senado Federal, o Congresso será aberto à participação por meio do Portal de interatividade do Senado, e-Cidadania (www.senado.leg.br/ecidadania). Além disso, também contará também com uma Mostra Interativa de Inovações, promovida pela Confederação Nacional da Indústria – CNI.
Para obter mais informações e realizar sua inscrição, acesse o site do Congresso.
 

10 de nov. de 2016

Hackathon Serpro


Quem gosta de desafios e tem habilidade para desenvolver soluções com rapidez e eficiência não pode ficar de fora do Hackathon Serpro. As inscrições estão abertas a partir desta quinta-feira, 10, e a competição será realizada nos dias 16 a 18 de dezembro, em Brasília. Durante o evento, dez equipes vão criar chatbots, robôs que simulam um ser humano na conversação com usuários. A melhores soluções ganham, respectivamente, seis mil, quatro mil e dois mil reais.

O chatbot é um robô com inteligência artificial que, por meio de métodos auditivos e textuais, simula um ser humano em conversação inteligente com as pessoas. Apesar da solução consultar uma base de dados, a impressão é que a conversa ocorre com outro ser humano, iniciativa que se destina a contribuir com a construção de ideias e fortalecer os laços entre a empresa e a sociedade.

A intenção do evento é fortalecer os serviços de governo digital e promover um ambiente de inovação e colaboração. Nesta primeira edição, o Hackathon é dedicado exclusivamente ao público externo, e não será permitida a participação de empregados do Serpro.

Como participar


Para participar do Hackathon Serpro, basta ser maior de 18 anos, ter interesse pela área de TI e gostar de programar. Cada equipe poderá ter dois a cinco integrantes. As inscrições são gratuitas, podem ser feitas no endereço hackathon.serpro.gov.br e terminam quando for atingido um total de 50 pessoas. Confira também o edital de participação com as normas do concurso.

Maratona 

Durante três dias, os programadores estarão na sede do Serpro programando freneticamente em uma maratona de mais de 30 horas de competição. Os competidores também poderão participar de palestras e contar com o apoio de mentoria. Os sistemas poderão utilizar dados abertos do governo. Os trabalhos serão avaliados pela Comissão Julgadora, formada por profissionais do Serpro e de entidades externas, com base em critérios de inovação, usabilidade, design, funcionalidade, uso de recursos tecnológicos e adequação ao tema.


9 de nov. de 2016

Chamada de Artigos para o Terceiro Congresso Internacional em Políticas Públicas


Car@s,

 Estão abertas as submissões para o Terceiro Congresso Internacional em Políticas Públicas (Third International Conference on Public Policy - ICPP) que será realizado no Lee Kuan Yew School of Public Policy (NUS), em Cingapura de 28 a 30 de junho de 2017. Trata-se do principal congresso mundial voltado especificamente para políticas públicas.

Eu, Pedro Cavalcante (Ipea), junto com Bruno Cunha (Ipea) e Antonio Isidro (UnB), estamos organizando o painel T18P01 - Public Sector Innovation: Organizational and Institutional Trends in the Post-New Public Management Era e esperamos sua submissão (http://www.ippapublicpolicy.org/panel/getPanel.php?panel=39&conference=7).

Para mais informações, acesse http://www.ippapublicpolicy.org/conference/icpp-3-singapore-2017/7.


Pense como um(a) inovador(a)!



Uma boa forma de inovar pode ser... copiando outros inovadores! Peraí, não é pra copiar suas ideias, pois isso é plágio! Rs. Mas podemos aprender valiosas lições com eles. Que tal conhecermos alguns deles um pouquinho melhor?

Muhammad Yunus: Inovação através da minimização. Enquanto todos os bancos só faziam grandes empréstimos, Yunus fundou em Bangladesh um banco que fazia microempréstimos a grupos de mulheres, sem exigência de garantia. Isso gerou crescimento econômico na área, o que lhe rendeu o prêmio Nobel.

Anita Roddick: Nade contra a maré. Enquanto todas as lojas de cosméticos faziam questão de parecer muito chiques, ela fez o oposto na Body Shop. Vendendo produtos com embalagens e rótulos bem simples, além de fornecer também refills, a loja mostrou que o importante é o conteúdo.

Woody Allen: Recrute pessoas mais inteligentes que você. Ele dá aos atores de seus filmes liberdade para trabalharem como acharem melhor. Muitas vezes as pessoas terão ideias melhores que as suas. Não tenha medo de aceitá-las!

Hans Christian Anderson: Saia da sua zona de conforto. Anderson ia a manicômios para ouvir histórias das pessoas internadas e de quem trabalhava lá. Isso deu asas a sua imaginação para criar alguns dos mais famosos contos de fadas.

Levi Strauss: Quando uma linha de ação falha, tente outra. Quando a demanda por barracas estava baixa, ele se adaptou e usou o material para fazer calças (jeans). Ele produziu o que os consumidores queriam.

William Shakespeare: Pegue emprestado com orgulho. A maior parte dos enredos de Shakespeare são uma adaptação de trabalhos anteriores. Basta pegar uma boa ideia e desenvolvê-la com suas próprias noções e estilo.


Leia a matéria original em https://www.ideatovalue.com/inno/paul-sloane/2016/10/now-time-think-like-innovator/

3 de nov. de 2016

Utilizando satélites para gerenciar o caos urbano


O crescimento desordenado parece ser uma tendência nos centros urbanos do planeta. Nem as cidades ditas planejadas escaparam dessa situação. Brasília, por exemplo, projetada para ter 500 mil habitantes, tem hoje mais de 2 milhões e abriga a maior favela da América Latina. Como é possível a um governo ter gerência sobre o processo de ocupação do espaço urbano? O conhecimento desses movimentos populacionais é importante para fazer projetos de segurança pública, pensar onde é possível implementar um posto de saúde ou construir uma escola. Além disso, ocupações irregulares próximas a rios ou em cima de morros e barrancos são um prato cheio para desastres naturais como enchentes e desmoronamentos. O Estado precisa identificar e monitorar essas construções para uma ação preventiva ou para um socorro rápido e eficaz em caso de acidentes.
Foi pensando em minimizar os danos causados pelos desastres naturais que o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia criou um grupo de pesquisa para prevenção desses acidentes. Inserida nesse grupo existe uma equipe responsável pela identificação de áreas construídas e que desenvolve uma metodologia computacional de mapeamento utilizando imagens de satélite. Mas entenda que  esse sistema não é igual ao Google Earth. O mapeamento desenvolvido pelo JRC identifica nas imagens de satélite os padrões relacionados aos alvos correspondentes às áreas construídas, através de técnicas de sensoriamento remoto, processamento digital de imagens e reconhecimento de padrões. 
Na busca para montar um mapa global de áreas construídas, o JRC buscou parceria junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aqui no Brasil, que é um dos pioneiros na disponibilização gratuita de imagens de satélite. A partir de então, a parceria se estendeu a uma cooperação por meio do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil. A utilização das imagens do satétlite sino-brasileiroCBERS-2B pelo JRC, abriu caminho para o INPE realizar testes utilizando o método europeu, bem como contribuiu para o mapeamento brasileiro, ação que também contribui para o centro de pesquisa europeu na composição do seu mapa.
Na 7ª convocatória dos Diálogos Setoriais, as missões aconteceram com o intuito de aproximar e intensificar a troca de informações entre Brasil e União Europeia, para a execução de um estudo de caso que contribuiu para o INPE entender melhor o funcionamento da metodologia europeia. Imagens do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, foram utilizadas nessa primeira etapa, que abriu caminho para um piloto executado entre 2015 e 2016 na 8ª convocatória dos Diálogos Setoriais. Nessa segunda proposta de ação, 20 mil imagens de satélite de todo território nacional, captadas no ano de 2012, foram processadas pelo INPE utilizando a tecnologia europeia. Novas missões à Europa foram realizadas para apresentar os resultados e buscar uma validação do JRC sobre a utilização do método e para a calibragem do sistema.
A partir de agora, INPE e JRC estão realizando a validação das imagens de 2012 para posteriormente realizar uma nova rodada de processamento de imagens mais recentes do território nacional obtendo um mapa mais preciso e atualizado das áreas construídas, já que “os resultados da última missão foram bastante promissores, gerando uma perspectiva de continuar a colaboração”, afirma Thales Sehn Körting, especialista em processamento de imagens e responsável operacional da ação no INPE.
A cooperação entre União Europeia e Brasil apoiada desde 2014 pelos Diálogos Setoriais entregará à ambos uma ferramenta imprescindível tanto para a prevenção de desastres naturais, como para a elaboração mais precisa e eficiente das mais diversas políticas públicas.

31 de out. de 2016

Conhecimento e Inovação na Regulação Sanitária


De 24 a 27 de outubro a Anvisa realizou a sua VI Semana do Conhecimento, com o tema "Conhecimento e Inovação na Regulação Sanitária". 

O evento foi encerrado na útlima quinta-feira com uma avaliação dos participantes e a resposta do público foi unânime: o evento foi um sucesso. Aberta ao público em geral pela primeira vez, a Semana do Conhecimento ofereceu aos seus participantes – 1.253 inscritos e 2.065 visualizações pela internet – mesas, painéis e oficinas dos mais variados temas, sem, no entanto, abandonar o foco: como agregar e disseminar conhecimento e, assim, contribuir para com o aprimoramento das práticas regulatórias no Brasil.

Uma das grandes novidades desta edição foi a realização da Arena de Inovação, que fez parte da programação durante os 4 dias de evento e contou com a parceria do Laboratório de Inovação em Governo, o GNOVA, sediado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Foram momentos de muito trabalho e diversão utilizando os métodos do Design Thinking e suas ferramentas e abordagens de empatia, colaboração, prototipação e pensamento visual.
Essa atividade foi mais uma iniciativa da Fábrica de Ideias da Anvisa, projeto piloto que objetiva contribuir com a implantação de um modelo colaborativo de gestão da inovação como método de trabalho na Agência.

O encerramento do evento foi marcado pela cerimônia de entrega do 3º Prêmio Univisa de Gestão Regulatória, promovido pela Associação de Servidores da Agência. A cerimônia marcou o último dia da Semana do Conhecimento, momento em que foram premiadas ideias e projetos desenvolvidos pelos servidores para melhorar a gestão regulatória e institucional da Agência.

O projeto "Fábrica de Ideias" também recebeu destaque na cerimônia de premiação, pois também teve origem em uma ideia apresentada por servidores em uma das turmas do Programa de Formação Aplicada da Agência, antes de ser incubado pela Gerência-Geral de Conhecimento, Inovação e Pesquisa da Diretoria de Gestão Institucional da Anvisa.


Para saber mais acesse o link: VI Semana do Conhecimento da Anvisa.


Fonte: Anvisa.





Imagem: Equipe Gnova

27 de out. de 2016

HABITAT III


O Projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais esteve na Habitat3, em Quito, e apresentou o estudo sobre soluções baseadas na natureza para cidades sustentáveis.

#NewUrbanAgenda, adotada na conferência da ONU, Habitat3, realizada esta semana em Quito, estabeleceu um estândar comum internacional para tornar as cidades em todo o mundo mais inclusivas, verdes, seguras e prósperas.👏👏👏
#UE, representada pela Comissária Corina Cretu, desempenhou um papel importante nesse processo. Saiba mais: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-16-3477_pt.htm

25 de out. de 2016

Serviço público inovador?


Novo”, “tecnologia”, “invenção”, “novidade”, “fazer diferente”, “boas ideias”. São várias as palavras e expressões que surgem na mente quando pensamos em Inovação. Certamente, um termo complexo, amplo e, por vezes, até abstrato, tão difícil de definir como de concretizar.
“Burocracia”, “lentidão”, “tecnologia obsoleta”, “pouco recurso financeiro”, “serviços de pouca qualidade”. São esses os termos que vêm à cabeça quando se pensa em administração pública. Será que esses dois mundos conseguem se encontrar?
O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) ousou unir esses dois lugares opostos – ou seriam complementares? – nas propostas de ação apresentadas ao Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil na 8ª Convocatória e na Extraconvocatória de 2016.
Mas como conseguir organizar tantos conceitos? Começou com a disponibilização de um espaço aberto para debates e novas ideias: “A Semana de Inovação em Gestão Pública – Transformando Ideias em Soluções”. Foi um evento que aconteceu em 2015 e contou com a participação de servidores de 16 estados brasileiros e 50 convidados nacionais e internacionais como palestrantes, debatedores e moderadores. Um resultado concreto de todo o esforço que culminou nesse evento foi a assinatura de uma carta de intenções entre Brasil e Dinamarca que, mais tarde, foi oficializada com a assinatura de um memorando de entendimento entre os dois países. Foi o estabelecimento de uma cooperação com o objetivo maior de fomentar a Cultura da Inovação em Gestão aqui no Brasil.
Logo após o evento, a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) se juntou a essa empreitada, que teve como primeiro passo a implementação e inauguração, em 17 de agosto de 2016, do G-NOVA, Laboratório de Inovação em Gestão voltado para atendimento a projetos do governo federal. O laboratório foi concebido a partir da metodologia do MindLab dinamarquês, como um espaço de convergência de ideias inovadoras. Ele foi criado para “demonstrar aos servidores públicos federais que, aplicando métodos de colaboração, de criação conjunta com os usuários do serviço, vai se ter como resultado um serviço mais aderente à necessidade que ele se propõe a atender”, nas palavras de Luis Felipe Salin Monteiro, diretor do Departamento de Modernização da Gestão (INOVA), unidade do Ministério do Planejamento responsável pela proposta de ação no âmbito dos Diálogos Setoriais. O próprio nome já se explica, o LABORATÓRIO é um espaço para experiências. Esse lugar, livre de barreiras para expressão de ideias, será um espaço para apresentá-las, discuti-las, desenhá-las e experimentá-las antes de serem aplicadas a nós, cidadãos. Um local onde há espaço para tentativa e erro e onde a criatividade é estimulada: algo como um remédio que é desenvolvido e testado em laboratório antes de ser colocado no mercado. Assim, busca-se reduzir os riscos e custos de implementação de uma política pública, bem como aumentar os seus níveis de sucesso.
Perceba a adesão de novos termos ao vocabulário de inovação: cooperação e ideias convergentes. Agora adicione a isso órgãos públicos dos três poderes e você tem outro resultado advindo daquela Semana de Inovação: A Rede de Inovação no Setor Público ou, de forma mais carinhosa, a InovaGov. E como o próprio nome já diz, é uma rede na qual todos os pontos estão interligados, sem qualquer hierarquia, permitindo uma troca sinérgica, que se retroalimenta entre o Laboratório e os membros da Rede. Nesse sentido, Guilherme Almeida, Diretor de Inovação da ENAP, afirma que “o laboratório é não só um membro, mas um nó muito ativo nessa rede”, uma vez que vai servir como um dos espaços para discussão e experimentos desse grupo.
A proposta de ação para contribuir com a estruturação da InovaGov foi apresentada aos Diálogos Setoriais na Extraconvocatória e sua formatação foi facilitada pela contratação de peritos que trouxeram novas dinâmicas de trabalho que ajudaram a constituí-la. Hoje a rede conta com o engajamento ativo de 38 instituições públicas federais, dos três Poderes (Judiciário, Legislativo e Executivo), cuja participação vem se formalizando pela assinatura de termos de adesão a um Acordo de Cooperação Técnica assinado por um representante de cada Poder. Trata-se de mais uma ação de estímulo à cooperação que “ajuda os órgãos a superarem barreiras juntos e pensarem soluções conjuntas para as dificuldades que eles encontrem”, ou seja, é mais uma ferramenta “para articular e integrar arranjos para inovação no setor público” como explica Luanna Sant’Anna Roncaratti, Gerente de Inovação do Ministério do Planejamento.
São os Diálogos Setoriais contribuindo para que o serviço público se torne cada vez melhor e mais eficiente!

24 de out. de 2016

E aquela pesquisa do início do mês?


Nós perguntamos como vem sendo a experiência dos membros da InovaGov com a Rede. Trinta de vocês responderam, representando 18 instituições diferentes (47% do total que compõe a InovaGov) e chegou a hora de divulgarmos os resultados (batam os tambores!):

Perguntamos sobre aquelas expectativas (positivas e negativas) que mapeamos lá em nosso primeiro encontro e sobre como elas vêm se concretizando. Sentimos dizer, mas... não falaremos delas aqui, hoje. Nossa ideia é guardarmos essas informações mais um pouquinho para torná-las públicas em nosso encontro de fim de ano (já está chegando, né?!).

Sobre os desafios mobilizadores, perguntamos quantos os conhecem e o que poderia estar atrapalhando o engajamento. Vocês responderam:



Alguns de vocês consideram que não devemos tratar novos desafios no próximo ano, mas apareceram algumas novas propostas interessantes: desburocratização, envolvimento da sociedade civil, benchmarking, práticas de inovação com recortes regionais, incentivo à mobilização de pessoas na própria Rede e ampliação da capacidade do Lab ou de outro espaço de cocriação.

Para melhorarmos esse quadro, vamos procurar fazer posts sobre os desafios mobilizadores que estão sendo trabalhados na InovaGov. Quem sabe, assim, damos mais motivos para o engajamento de outros membros - acho até que vocês vão enxergar algumas dessas sugestões nos projetos que estão sendo tocados.

Quanto aos nossos encontros:



Quanto a novos colaboradores potenciais para a InovaGov, a lista foi extensa: algumas das sugestões já estão conosco, como o Ipea e as Agências Reguladoras; outras, ainda precisamos engajar, como estados e municípios, instituições privadas e universidades. 

Está na hora de elaborarmos nosso estatuto de funcionamento para termos definidos como faremos esse engajamento!

Supercalifragilisticexpialidocious


Serendipidade. Ou Serendipismo, Serendiptismo ou ainda Serendipitia.
Talvez essa palavra faça parte do seu dicionário. Para mim, foi como ouvir de novo aquela música que Mary Poppins canta a seus pupilos. Algo como uma nova versão de "Supercalifragilisticexpialidocious".
A palavra serendipidade foi criada pelo escritor Horace Walpole em 1754 (e eu, achando que estava aprendendo uma palavra nova...), em uma de suas cartas endereçada a um amigo, referenciando a capacidade dos protagonistas de "Os Três Príncipes de Serendi" realizarem descobertas acidentalmente.
Assim, sem desmerecer a imensa criatividade de Pamela Lyndon Travers e Walt Disney, a pomposa palavra é a criatividade em si! É aquele momento em que, sem estar buscando nenhum tipo de solução para um problema, ela simplesmente aparece, como que por uma peça do destino... É uma coincidência feliz!

Agora, quando fizer uma grande descoberta enquanto canta no chuveiro, ao invés de reproduzir o "Eureka" de Arquimedes, que tal dizer "tive um serendipismo"? ;)
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